A HIPÓTESE DO AMOR escrito por Ali Hazelwood, um pseudônimo de uma neurocientista italiana. A escritora tem ganhado bastante destaque no tiktok e aborda personagens principais feminas nos campos STEM (Ciencia, tecnologia, engenharia e matemática) e na academia, ou seja, personagens que estão vivendo uma vida acadêmica e de intensa pesquisas científicas.
Esse é o caso de Olive, nossa personagem principal e doutoranda de biologia na Stanford e vive uma situação bastante complexa em relação a seus sentimentos, pois após sair algumas vezes com Jeremy, descobre que sua melhor amiga Anh gosta dele e, após desistir de um romance que não tem sentido, ela decide juntar Jeremy com sua amiga e para isso ela precisa provar para Anh que “superou” o rapaz – sedo que ela nunca o quis, detalhe.
É aí que Olive acaba tascando um beijo na primeira pessoa que aparece no corredor da universidade e quando percebe essa pessoa é um dos professores mais odiados de todo o campus: Adam Carlsen. A situação fica pra lá de constrangedora, mas os dois acabam entrando num acordo para “fingirem” um relacionamento onde ambos estariam “ganhando” algo devido a interesses pessoais envolvidos.
As mais de 300 páginas de A HIPÓTESE DO AMOR vão servir para mostrar o quanto esse experimento é imprevisível e que por mais que ambos sejam adultos e aparentemente decididos a não se envolverem todas as situações convergem para que eles se envolvam romanticamente de verdade e se apaixonem.
No entanto, nada será tão simples para o improvável casal, pelo contrário, ambos terão vários abacaxis para descascarem e a relação dos dois acaba trazendo à tona uma série de situações e temáticas importantes sobre feminismo, assédio, valorização, trabalho entre muitos outros tópicos que ficam implícitos ou nas entrelinhas do volume.
A HIPÓTESE DO AMOR tem várias partes engraçadas, fofas e com diálogos interessantes, bem como temáticas muito relevantes, porém – sim, tem um porém -, o livro não correspondeu minhas expectativas porque apresentou algo que abomino em livros: personagens cuja idade e responsabilidades são de adultos, mas seus comportamentos e ações são infantis ou de adolescentes. Sei que pode ter sido um artifício da autora para tornar a leitura engraçadinha, mas é forçado engolir personagens adultos com ações juvenis. Para mim é muito incoerente e não consigo gostar.
Importante lembrá-los que essa é minha humilde opinião e que um livro pode tocar cada leitor de uma maneira diferente, além disso, para deixar claro, não achei o livro ruim, mas ele não foi o que eu esperava e eu devo dar minha opinião de forma honesta aqui para vocês.
Espero que vocês entendam e quem tiver interesse de ler, não deixe de ler, porque esse pode ser o livro que irá mudar sua vida. Nunca se sabe! Boas Leituras!
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