ZEN PARA DISTRAÍDOS – MONJA COEN

Sinopse: É possível viver de maneira zen no meio da distração moderna Viver nos grandes centros urbanos é um convite diário à distração. Manter o foco em tarefas simples, por mais fácil que pareça, se torna impossível com o excesso de informações e afazeres diários. Zen para distraídos aplica conceitos do budismo para melhorar o nosso bem-estar. A partir de práticas de meditação, de conceitos básicos do zen e outras técnicas milenares será possível manter o foco, desenvolver tarefas simples com muito mais concentração, ser mais assertivo, atingir objetivos e muito mais.

Resenha/Opinião:  Com ensinamentos sobre o zen budismo, a autora direciona o leitor a entender e a começar a implantar em sua vida os conceitos e atitudes que o levarão à consciência completa em todas as situações da vida.
Esse livro me tocou, particularmente, já que vivo em um centro urbano agitado e com muitas distrações, às vezes até uma ida no supermercado se torna um martírio por não ter focado na atividade e ter feito de forma incompleta ou insatisfatória, muitas vezes acabo indo comprar uma coisa, volto para casa com outros produtos e não trago o que precisava inicialmente.
Acabamos colocando as atividades simples de nossa vida no modo automático, o que nos dá a impressão que os dias estão passando mais rápido, que os anos estão “voando” quando na verdade somos nós que estamos vivendo no “modo avião”. Precisamos estar presentes no momento. Viver  torcendo para que a sexta feira chegue logo é torcer para que nossa vida acabe passando mais rápido.
Um exemplo da nossa falta de atenção é o clássico “onde deixei minhas chaves?” e o “será que tranquei o carro?”, coisas simples as quais não damos a devida atenção. Cada momento é único, não somos os mesmos de 5 minutos atrás, nossa vida é uma dádiva e por isso chamamos o momento de presente. Mais uma obra que me toca e que a faço a leitura degustando cada palavra. Precisamos desacelerar nossas vidas, aproveitar o percurso e não pensar somente na chegada. Nossa vida é finita e a chegada é o fim, é preciso a consciência do momento presente para que o caminho valha a pena. Uma leitura prazerosa, reflexiva e necessária.