Saudações Leitores!
A Carta Secreta (The Love Letter, 2018) escrito por Lucinda Riley, é meu segundo contato com a escritora, cujo primeiro livro que li foi A Casa das Orquídeas e é um dos melhores livros que já li na vida.
A Carta Secreta é um romance que acabou sendo uma grande surpresa para mim, pois, aqui, a escritora se reinventa e entrega um livro com romance, drama, suspense, mistério e muito, muita ação, o que – particularmente – não era algo que esperava. Essa surpresa foi um verdadeiro trunfo e me deixou ainda mais empolgada com a leitura.
“Não iria deixar o passado nem o presente a torturarem. Iria pegar aquele instante e se refugiar no seu prazer e na sua paz pelo máximo de tempo que conseguisse.”
Iremos acompanhar alguns personagens: Joanna Haslam, Simon Warburton, Zoe Harrison, Marcus Harrison e Art. Personagens cujas histórias começam separadas, mas que o “destino” faz com que se unam. Em especial vamos ter narrativas que focam em duas perspectivas/personagens: Joanna e Zoe.
Logo no começo do livro Sir James Harrison, tio de Zoe e Marcus morre e em pleno a cerimônia do velório Joanna Haslam, que é jornalista, acaba conhecendo uma velhinha misteriosa e se envolvendo numa teia bastante complexa e perigosa por conta de uma carta secreta que a velhinha lhe enviou.
Entre os dramas particulares e românticos (que não chegam a ser o foco total do livro) vamos acompanhando os mistérios a respeito da carta secreta, as pistas e tramas que há por traz, além do rastro destruidor que a carta deixa, afinal, quem tenta encontrar essa carta acaba muitas vezes perdendo a vida.
“Proteger-se e proteger o coração de novas atribuições era o mais seguro, mas será que era viver de verdade?”
Apesar de ter achado completamente fascinante o enredo e sempre amar a forma como a Lucinda Riley conduz seus livros, bem como o estilo de narrativa da escritora, devo confessar que em vários momentos de A Carta Secretasenti como se a escritora estivesse sendo minuciosa demais e enchendo páginas para dar volume ao livro com detalhes desnecessários que não levavam a nada.
Algumas coisas aconteceram lentamente, e algumas partes tinham detalhes e diálogos demais e, no meu modo de ver, desnecessários. Inclusive o final, achei que a autora se estendeu mais do que o necessário.
“Quando se volta setenta anos no tempo, os fatos e a ficção se misturam.”
Por outro lado, mesmo com esses pontos que não concordei e nem me agradaram muito, fiquei tão envolvida e encantada que não conseguia soltar o volume e, em alguns momentos, foi impossível conter os palavrões porque Lucinda Riley soltou muitas bombas durante a leitura que me deixavam CHOCADA.
A cada vez mais admiro a escritora e anseio por ler outros de seus livros. AMEI esta experiência, e o livro já se tornou inesquecível. Definitivamente recomendo.
“Tem uma hora em que as dinastias precisam acabar.”
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