Fernando de Noronha é composto por 21 ilhas e ilhotas, o arquipélago é famoso por suas paisagens deslumbrantes, praias de águas cristalinas e rica biodiversidade marinha. Reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO, Noronha é um destino exclusivo que equilibra turismo sustentável e conservação ambiental, proporcionando uma experiência única de contato íntimo com a natureza. Venha conhecer ele com a gente!
-
Quando viajar para Fernando de Noronha
Planejar a viagem para Fernando de Noronha envolveu decidir a melhor época para visitar a ilha, considerando tanto a disponibilidade de nossas férias quanto o clima agradável. A temporada de pouca chuva e mar calmo, ideal para quem, como eu, prefere águas tranquilas, vai de agosto a outubro. De outubro a março, o mar começa a se agitar, com o pico de ondas, conhecido como swell, ocorrendo entre janeiro e março, atraindo muitos surfistas.
Optamos por viajar em setembro, buscando aproveitar o mar calmo. Em termos de clima, tivemos sorte: apesar de serem comuns pancadas de chuva ao longo do dia, que logo passam, pegamos apenas uma garoa leve ao chegar na pousada no primeiro dia. No entanto, enfrentamos um pequeno contratempo nos últimos quatro dias: um swell fora de época, que trouxe ondas grandes e inesperadas, atraindo surfistas de última hora e me afastando de algumas praias devido à agitação do mar.
-
O que levar na mala para Fernando de Noronha
O clima em Fernando de Noronha é quente e agradável, diferente do calor úmido de Porto Alegre que pode ser sufocante. Durante a viagem, usei shorts e saias quase o tempo todo. Levei um casaco e um kimono leve para sair à noite caso esfriasse um pouco, mas não foi realmente necessário.
Não se preocupe com roupas chiques; a ilha tem um estilo descontraído e rústico. Todo mundo anda de saída de praia, chinelo, rasteirinha, alpargata, papete, etc. Roupas elegantes podem até parecer fora de lugar. Aqui estão alguns itens indispensáveis que você deve levar:
Itens diários de higiene: São caros na ilha, então é melhor levar os seus.
Farmacinha pessoal: Inclua repelente, protetor solar, relaxante muscular, remédios para azia, má digestão, dor de cabeça, e qualquer outro medicamento de uso habitual.
Snacks: Para os passeios e dias na praia, ajudam a economizar.
Sapatilha aquática: Essencial para explorar a ilha com conforto.
Kit de snorkel: É possível alugar na ilha, mas sai mais caro do que comprar e levar o seu próprio.
-
Onde se hospedar em Fernando de Noronha
Apesar de pequena, a ilha de Fernando de Noronha oferece várias opções de hospedagem, algumas mais recomendadas que outras. A Vila dos Remédios é frequentemente citada como a melhor área para se hospedar, pois é o centrinho de Noronha, com mais opções de restaurantes e atividades, além de estar perto de praias famosas e de fácil acesso, como a Praia do Cachorro.
Outra área popular é a Vila do Trinta, onde meu namorado e eu ficamos hospedados. Optamos pela pousada Casa da Laninha, um local simples, mas muito limpo e com todas as comodidades necessárias: cama confortável, frigobar para nossos lanches, cozinha compartilhada bem equipada e um preço mais acessível. A Vila do Trinta se destaca por oferecer preços mais competitivos em comparação à Vila dos Remédios.
Vale notar que a hospedagem em Noronha é uma das partes mais caras da viagem, especialmente porque muitas pousadas mais simples não incluem café da manhã. Por isso, é importante equilibrar custo e benefício ao escolher onde ficar.
-
Como se locomover em Fernando de Noronha
Fernando de Noronha tem aproximadamente 26 km², então dar a volta na ilha não é demorado. No entanto, a forma como você escolhe se locomover impacta diretamente na sua experiência e no seu orçamento. Aqui estão as principais opções de transporte na ilha:
Ônibus: Noronha tem um ônibus que percorre a ilha toda, com a passagem custando R$ 5, sendo a opção mais barata. Quando há dois ônibus, um indo em cada direção, eles passam a cada 30 minutos. Com apenas um ônibus em circulação, a espera é de 1 hora. No entanto, o ônibus só percorre a avenida principal, e muitas praias exigem longas caminhadas por estradas de pedra ou areia. Pegamos o ônibus uma vez, mas foi cansativo e envolveu tempo de espera.
Táxi: Uma opção interessante se o seu orçamento permitir, com preços tabelados entre R$ 25 e R$ 40 por trecho, dependendo da praia. O problema é a falta de sinal de internet na ilha, o que pode dificultar o contato com a empresa de táxi pelo WhatsApp.
Bike elétrica: Não chegamos a orçar, mas parece ser uma opção mais em conta, e vimos várias pessoas usando.
Moto: Nossa escolha de transporte após um dia usando o ônibus. Apesar de ser um custo mais alto (R$ 180 a diária, com devolução do tanque cheio), a moto nos deu muita agilidade e liberdade. Podíamos sair de um passeio, descansar na pousada e voltar para explorar, sem depender de horários ou custos adicionais de ônibus ou táxi.
Buggy ou carro: Não verificamos os preços, mas sabíamos que eram opções caras. Podem ser interessantes para quem viaja em grupo e pode dividir a despesa. Assim como com a moto, é necessário devolver com o tanque cheio.
Carona: As pessoas na ilha são muito gentis e receptivas, e é comum oferecerem carona para quem está esperando o ônibus. Pegamos uma carona e, com o rapaz que nos deu a carona, acabamos alugando a moto.
Mais Notícias
O que fazer e onde comer em San Andrés
San Andréas – o que você precisa saber sobre o Caribe colombiano
João Pessoa